sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Aflição

Eu fico querendo escrever alguma coisa só pra essa pra essa foto sair logo daquí.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Frutas

(Retrato da CUltura brasileira)

O que é o marketing, não é, minha gente? Do nada, me aparece a Mulher Melancia, Andressa Soares (só pra constar que é um ser humano com RG e CPF). Toda essa babúrdia em cima da moça, espertinha, só podia acontecer no Brasil, país carente de cultura. Quando, em outro lugar do mundo, você se lembra de ter visto algo parecido? Seria algo como "Watermelon Girl" ou "Jaca Woman"...
Não. Só no Brasil isso acontece. Por parte da moça em questão, não houve qualquer manifestação artística. Nem sequer abriu a boca (não no sentido de emitir algum som). Nunca escreveu um livro, artigo, texto publicado em blog (eu procurei). Ainda não a vi falando. E não faz a menor diferença, porque o que importa mesmo pro povo é brasileiro é o tamanho da chamada "paixão nacional", a "poupança", a bunda da mocinha. Na carona da Melancia, vêm a Moranguinho, a Melão, a Jaca (esqueci alguma?).
No meu tempo, essas meninas estariam acima do peso. De onde eu venho, bunda grande é sinônimo de gordura. A calça aperta e já está na hora de fazer uma dieta. A mulher - normal - que ler isso, vai entender do que estou falando.
Não que eu tenha algum problema com pessoas acima do peso, eu mesma vivo de dieta. Mas a lavagem cerebral que bombardeou as mulheres por anos com a idéia de que o bonito é ser magra, vêm por água abaixo com a onda das "mulheres-fruta". Também não significa que o ideal de beleza seja este exposto pela protagonista deste post.
O que eu quero dizer é que estamos o tempo todo sendo bombardeados com idéias e conceitos estúpidos. Somos ignorantes a ponto de deixar que essa onda imbecil invada nossa vida de maneira avassaladora, no jornal, nas revistas, na TV, na internet, no rádio (porque, sim, agora a Melancia canta!). Isso se não contarmos o papel da mulher no meio disso tudo. Há tempos nos acostumamos com bundas-objeto (Gretchens, chacretes etc) e aos poucos vamos jogando fora o que a geração de nossas mães tanto lutou pra conquistar.
Não levanto bandeira de padrão estético, tampouco defendo o movimento feminista. Essas meninas não deixam de ser vítimas (?) da própria ignorância e alimentam uma indústria que contribui pra que nosso país, já tão carente culturalmente, se afogue num mar de boçalidade interminável.

Consumo


Olha que bacana, a Matrix Editora está lançando a versão em português do Table Topics, chamado aqui de "Puxa Conversa", uma caixinha com 135 cartas com perguntas como "O que é mais importante, a ciência ou a arte?" ou "Que momento histórico você gostaria de ter presenciado?", entre outras, pra deixar sua conversa menos chata. Dá pra levar na bolsa e garantir o papo por muito tempo.
Na Livraria da Travessa tem por R$23,62 pela internet. Na loja do Barrashopping eu paguei quase R$30. Sacanagem.

Dúvida

Como posso querer um amor eterno
Se ainda não entendo a morte?

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Pois é...

Como dizia Cazuza...
"Eu quero a sorte de um amor tranquilo (...)"

Não precisa de título.

Nem legenda.
(blog-do-bailinho)

Ih...

Péssima essa mania do povo de julgar, né não?
Sabe de nada e fica rotulando... Tsc, tsc, tsc...
Ah, se fosse comigo!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Herbert Vianna

'Cirurgia de lipoaspiração?'

Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém,
nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração? Uma coisa é saúde outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu.

Hoje, Deus é a auto imagem. Religião, é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação.

Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer, não.

Estria é caso de polícia.
Celulite é falta de educação.

Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso. A gostosona da TV tem muito mais consideração do que a que está ao seu lado? A mulher mais bonita do mundo é aquela que você escolheu e que te ama. A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem? A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem. Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa.Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.

Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada. Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal, mas...

Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é; não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude. Que eu me acalme...

Que o amor sobreviva
. Pois esse sim, ninguém poderá mudá-lo; o amor será sempre naturalmente belo e verdadeiro.

'Cuide bem do seu amor, seja ele quem for'.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Eu e minha eterna crise...

Sempre acreditei que somos responsáveis por nossas escolhas. Ultimamente tenho questionado o que é certo e o que é errado e isso, dependendo do ponto de vista, é muito relativo.
Tento ser menos egoísta (lá trás, no post de ano novo, devo ter prometido isso), mas nesse estágio da vida, do alto (?) dos meus 31 anos, este tem sido um exercício difícil.
Fico pensando nas mulheres da minha idade. Todo mundo sempre falou que aos 30 entra-se em crise... Concordo. E a minha não passa!
Administrar carreira, casamento, famíliaS (marido, pai, mãe, irmãos etc), vida social, hormônios... Tudo ao mesmo tempo! Porque, acredito eu, quando se é homem, tudo fica tão mais fácil! Nós, mulheres, ficamos numa espécie de "limbo". Não somos mais as gatinhas de antes, mas também não somos "coroas". Já não estamos no início da carreira, mas também ainda não chegamos "lá". Quando não temos filhos, estamos loucas pra ter. Quando se tem filhos, queremos liberdade pra sair. Quando estamos solteiras, queremos namorar, quando namoramos, queremos casar. Ou quem tá comprometida, quer ficar solteira. Ou não.
A mulher de 30 fica egoísta. Ou extremamente generosa. E aí está nosso maior pecado: não ter meio termo, querer tudo agora ou nunca. No fundo, acho que a gente quer mesmo é ter a certeza da felicidade plena... Mas como a gente vai saber, né?

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Viram a abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim? Gente, o que foi aquilo? MARAVILHOSO!
Vou te falar, viu... O mais próximo (aff!) que a gente chega aqui no Brasil é o Criança Esperança...