segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Para lembrar-se o ano inteiro...

"Lutemos por um mundo novo... Um mundo bom, que a todos assegure o anseio de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice." Charles Chaplin

"A lealdade dá tranqüilidade ao coração." William Shakespeare

"O teu êxito depende muitas vezes do êxito das pessoas que te rodeiam." Benjamin Franklin

"Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso. O sucesso é conseqüência." Albert Einstein

sábado, 29 de dezembro de 2007

2007

Voltando ao assunto (depois do post ridículo de anteontem), estou pensando se vale a pena fazer uma retrospectiva do ano...
O que passou, passou.
Não vou mudar nada mesmo, não é?

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Falcão

Deparei-me com esta pérola poética da música brasileira. Claro que não podia deixar de compartilha-la com vocês, principalmente nesta época do ano...
Não levem a mal. É uma homenagem à minha irmã, que faz escalada.

"No Cume"

No alto daquele Cume
Plantei uma roseira
O vento no Cume bate
A rosa no Cume cheira

Quando vem a chuva fina
Salpicos no Cume caem
Formigas no Cume entram
Abelhas do Cume saem

Quando cai a Chuva grossa
A água do Cume desce
O barro do Cume escorre
O mato no Cume cresce

Então quando cessa a chuva
No Cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no Cume ardia

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Natal

Já gostei mais da data. Principalmente quando era criança. Toda criança gosta, né?
Dá uma vontade de voltar no tempo... De rever pessoas que já se foram... Ái que saudade!
Comentei com a minha mãe hoje sobre isso. Lá se vão quase 20 anos sem a Baga, minha avó-mãe-amiga-babá-tudo-de-melhor-que-já-existiu. Parece que ela se foi ontem - ou que nem se foi, tão presente é a lembrança dela na minha mente. O cheiro, a voz, o toque, o abraço macio, o colo, o cafuné, o tempero da comida... Me lembro de tudo com tanta perfeição... A Baga é o tipo de pessoa que não se esquece nunca, até pra quem não era da família.
Pra muita gente, essa época do ano é pra reencontrar os parentes, celebrar o nascimento de Jesus, manter os laços de família unidos num jantar especial ou tudo isso junto numa só noite.
Eu só penso em tudo de bom que já vivi na vida e principalmente nas pessoas que fizeram parte desses momentos. Fico triste e nostálgica quando acabo caindo na real de que esse tempo bom, mágico e cheio de fantasias de criança, não volta mais, que essas pessoas não estão mais aqui. Ao mesmo tempo em sou grata por ter tido a oportunidade de tê-las em minha vida.
Se a gente pensar bem, acho que pra todo mundo é um pouco assim. E só por isso essa tradição se mantém.
Meu problema é pensar demais. É aquela minha péssima mania de ser à flor da pele, de querer sentir profundamente tudo, de experimentar a dor e a delícia de cada sentimento. E nesse momento, a saudade toma conta de mim. Que saudade!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Não entendo

Por quê a maioria das pessoas resolve aturar os parentes mais chatos do mundo justamente no Natal? Não era pra ser um dia legal, só com gente querida que a gente ama incondicicionalmente? Eu fujo de gente chata o ano inteiro, e não vai ser logo no Natal que eu vou encontrar com esse povo...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Replicantes

A Warner acaba de lançar uma edição especial de Blade Runner, com 3 dvds cheios de extras. Segundo o site da Fnac, vem com uma maletinha fashion, imagem holográfica, unicórnio e spinner car (Coube tudo na maleta?). Além disso tem a redublagem em português da voz sexy de Harrison Ford feita pelo meu amigo querido Gutemberg Barros.

Jovem Nerd News

Acho que a maioria dos meus amigos vai amar esse site! Além de várias coisinhas interessantes desse submundo adorável, tem curiosidades sobre o novo filme do Indiana Jones! Adoooooroooooo!
http://jovemnerd.ig.com.br/news/

E aqui tem o trailler pra quem quiser uma provinha do que vem por aí no site oficial em http://www.indianajones.com/site/index.html

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Vejam mais em www.malvados.com.br

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Férias

Começou minha última semana de férias. Além de ter ido a Porto Alegre, o que mais eu fiz nesse tempo? Passou tão rápido que minha vida pareceu uma loucura, mais agitada do que quando estava trabalhando. A gente inventa novos compromissos. Me vi correndo pra comprar presentes, pra não chegar atrasada em almoços e jantares com amigas que não via há tempos, pra ir ao cinema, teatro, exposição... Viro anfitriã de amigos que visitam o Rio com a maior facilidade. Me ofereço pra levar no Cristo, Pão de Açúcar, Arpoador, esses programas que cariocas só fazem quando estão com turistas.
Sem contar que é nas férias que a gente marca todas as consultas médicas pendentes no ano inteiro e corre pro dentista, ginecologista, dermatologista...
Pior é a culpa, que aparece do nada. Por exemplo, sempre via minha mãe lavando a louça. Nunca tomei o "sirviço" pra mim, porque estava sempre na cozinha "de passagem". Pensava "Ah, tô indo trabalhar! Minha vida também é dura!" Agora passo e torço pra não encontrar minha mãe (e a louça!) porque bate uma dor na consciência por estar de férias! Quanto vou tomar sol, ela vem com a o jatinho da Polishop pra lavar o quintal. Ah, mãe, assim não dá! Vou pro analista!
E tem outra coisa, é no fim do ano que aparecem aqueles eventos do trabalho onde todo mundo "confraterniza". Aí vejo no orkut meus amigos do trabalho atualizando fotos que eu não estou! Que injustiça!
Ok, nesta última semana programei um tempo pra mim. Esfoliação, drenagem linfática, depilação, limpeza de pele... Ah! E só tenho até domingo pra perder mais 3 quilos, não posso esquecer!
Droga! Quero voltar a trabalhar já!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Suspiro

Eu amo tanto,
que nem cabe em mim tudo isso!
Eu queria dividir,
mas tenho medo de me faltar.
Porque é tão grande,
que pode me tornar incompleta.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Kiko Zambianchi

"...meu caminho é cada manhã,
não procure saber onde estou.
meu destino não é de ninguém,
e eu não deixo os meus passos no chão!"

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Michael

Nessa época, a gente era feliz e não sabia...
Pra ver outras caricaturas bacanas, visitem http://baptistao.zip.net/

Mais uma de amor...

As sem razões do amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

Clarice

"Por te falar eu te assustarei
e te perderei?
Mas se eu nunca falar,
eu me perderei.
E por me perder,
eu te perderia."

sábado, 8 de dezembro de 2007

Laços


Passei a semana em Porto Alegre, visitando uma amiga querida aqui do Rio e seu futuro marido sulista. Fui junto com outra amiga igualmente querida e nos divertimos muito. Nós três estreitamos nossa amizade esse ano, no trabalho, na convivência diária. Mas viajando juntas, a história é outra.
Amigos se reconhecem. E com a gente foi desse jeito.
Nunca fui a pessoa mais encantadora do mundo (embora saiba fazer esse papel...), e acho até que esse é meu maior charme (esses arianos...), então pra ser meu amigo, tem que aturar esses meus defeitos, que eu reconheço, muitas vezes são insuportáveis até pra mim (por isso tomo um comprimido pra dormir, porque nem eu me aguento).
O casal amigo que nos acolheu estava muito preocupado com nosso bem estar e chegaram a procurar um hotel humilde e confortável pra nos instalarmos, com medo de que não ficássemos à vontade na casa deles, carinhosamente conhecida como "Portelinha", em referência à favelinha da novela das oito. Ah, imagina, fomos ver nossos amigos, tô pouco me importando onde vou dormir... Enfim, ficamos na Portelinha, e foi melhor que o Copacabana Palace.
Na Portelinha, revezávamos o uso do banheiro pra tomar banho (três mulheres se arrumando pra sair, imagine) ou pra fazer nossas necessidades diárias (sempre acompanhados da nossa amiga Marta Medeiros e suas crônicas - criou-se até um código secreto e a gente já sabia o que um de nós ia fazer quando alguém perguntava "Cadê a Marta?"). Dormindo juntos, compartilhando escatologias (arrotos, flatulências etc), e conversando muito, com uma intimidade rara e quase que instantânea! Quantas confidências e descobertas sobre nós! Tudo com trilha sonora de vanerão, música típica do Rio Grande do Sul e que nossos ilustres anfitriões criam com uma sensibilidade que me emociona profundamente (sim, eu sou capaz de me emocionar!).
Fizemos passeios à Gramado e à Canela e a cada dia que passava, ficávamos mais próximos. Percebi que não sou tão esquisita assim, que tem gente que em tão pouco tempo me aceita do jeito que sou, que aqueles amigos que eu já gostava no trabalho, agora faziam parte da minha vida.
Mesmo quando estávamos sem nosso casal gaudério (porque eles merecem um pouco de privacidade também), lembrávamos deles na hora da gargalhada, quando alguma coisa curiosa acontecia. Do mesmo jeito que lembrávamos dos amigos mais antigos.
Muitas vezes me vi neles, com as mesmas atitudes, com as mesmas reações.
Trocamos uma noitada em uma boate, por um jogo de buraco em casa.
Comi tudo que queria e engordei 4 quilos, mas estava feliz porque engordamos juntos.
Descemos (e subimos de volta) uma escadaria que equivale a 49 andares, só pra tirar fotos na base de uma cachoeira. Olha que coisa linda, que prova de amor, quase infartamos juntos!
Com o desprendimento que só mulheres evoluídas têm, trocamos nossas melhores roupas, sempre em função da amiga ficar mais bonita (ok, com exceção de uma blusa listrada na horizontal que não sei como me deixaram usar, fiquei parecendo uma grávida de 6 meses!).
Na hora de voltar, o coração ficou apertadinho. Fiquei com uma saudade que ainda iria sentir, mas lembrei que agora eles já faziam parte da minha história. E disso a gente nunca esquece.
Tudo foi muito bom. Descobri (mas acho que já sabia) que dar e receber carinho nunca é demais, e que reconhecer amigos a essa altura do campeonato é, sim, possível. Num mundo onde tanta gente é preocupada em fazer média, em fazer "social", fazer amigos ainda é o melhor negócio.